quinta-feira, 29 de novembro de 2012

DALTON TREVISAN GANHA PRÊMIO PORTUGAL TELECOM


 
Dalton Trevisan foi o vencedor da 24ª edição do Premio Camões de 2012, foi eleito por unanimidade pelo júri, pela importância no gênero do conto ( O anão e a Ninfeta 2011). O Prêmio Camões é uma das maiores honrarias para autores da língua portuguesa. É uma parceria entre os governos do Brasil e de Portugal, e a cada ano acontece em um dos dois países.
Publicou também "Morte na Praça" (1964), "Cemitério de Elefantes" (1964), "A guerra Conjugal" (1969), "Crimes da Paixão" (1978), "Ah, É" (1994), "O Maníaco do Olho Verde" (2008), "Violetas e Pavões" (2009), "Desgracida" (2010), entre outras.

Dalton Trevisan (1925) nasceu em Curitiba, Paraná, no dia 14 de junho. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Paraná. Exerceu a advocacia durante sete anos. Liderou em Curitiba o grupo literário que publicava a revista Joaquim, tornando-se porta voz de vários escritores. Publicou na Revista seus primeiros livros de ficção "Sonata ao Luar" (1945) e "Sete Anos de Pastor" (1946).
Ao longo de muitos anos produziu textos sem publicá-los. A partir de 1954, publicava seus contos em forma de folhetos, à moda da literatura de cordel, onde registrava o cotidiano notadamente situado na metrópole curitibana. Publicou "Guia Histórico de Curitiba" e "Crônicas da Província de Curitiba".
Sua carreira teve início depois de merecer destaque no I Concurso Nacional de Contos do Paraná. Ganhou repercussão nacional a partir de 1959, com a publicação de "Novelas Nada Exemplares", que reunia quase duas décadas de produção literária. Recebeu pela obra, o Premio Jabuti de Câmara Brasileira do Livro.
Dedicado exclusivamente ao conto, só teve um romance publicado "A Polaquinha" (1985). Em 1996 recebeu o Premio Ministério da Cultura de Literatura, pelo conjunto de sua obra. Em 2003 dividiu com Bernardo de Carvalho o Iº Premio Portugal Telecom de Literatura Brasileira, com o livro "Pico na Veia".
Fontes: (Paranaonline de 27/11/12 / www.e-biografias.com.br)

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