Dalton Trevisan foi o
vencedor da 24ª edição do Premio Camões de 2012, foi
eleito por unanimidade pelo júri, pela importância no gênero do
conto ( O anão e a Ninfeta 2011). O Prêmio Camões é uma das
maiores honrarias para autores da língua portuguesa. É uma parceria
entre os governos do Brasil e de Portugal, e a cada ano acontece em
um dos dois países.
Publicou também "Morte na
Praça" (1964), "Cemitério de Elefantes" (1964), "A
guerra Conjugal" (1969), "Crimes da Paixão" (1978),
"Ah, É" (1994), "O Maníaco do Olho Verde"
(2008), "Violetas e Pavões" (2009), "Desgracida"
(2010), entre outras.
Dalton Trevisan (1925) nasceu em
Curitiba, Paraná, no dia 14 de junho. Formou-se em Direito pela
Faculdade de Direito do Paraná. Exerceu a advocacia durante sete
anos. Liderou em Curitiba o grupo literário que publicava a revista
Joaquim, tornando-se porta voz de vários escritores. Publicou na
Revista seus primeiros livros de ficção "Sonata ao Luar"
(1945) e "Sete Anos de Pastor" (1946).
Ao longo de muitos anos produziu
textos sem publicá-los. A partir de 1954, publicava seus contos em
forma de folhetos, à moda da literatura de cordel, onde registrava o
cotidiano notadamente situado na metrópole curitibana. Publicou
"Guia Histórico de Curitiba" e "Crônicas da
Província de Curitiba".
Sua carreira teve início depois de
merecer destaque no I Concurso Nacional de Contos do Paraná. Ganhou
repercussão nacional a partir de 1959, com a publicação de
"Novelas Nada Exemplares", que reunia quase duas décadas
de produção literária. Recebeu pela obra, o Premio Jabuti de
Câmara Brasileira do Livro.
Dedicado exclusivamente ao conto, só
teve um romance publicado "A Polaquinha" (1985). Em 1996
recebeu o Premio Ministério da Cultura de Literatura, pelo conjunto
de sua obra. Em 2003 dividiu com Bernardo de Carvalho o Iº Premio
Portugal Telecom de Literatura Brasileira, com o livro "Pico na
Veia".
Fontes:
(Paranaonline de 27/11/12 / www.e-biografias.com.br)
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